sábado, 21 de novembro de 2009

Firewall de partículas fisico-lógico

Um campo de forças não é mais que um firewall de partículas físico-lógico. Porquê?
Devido ao facto de o firewall bloquear o acesso de dados(informação), já a ideia por detrás dos campos de força é bloquear outro tipo de informação (a matéria).
Mas o que bloqueiam?
No mundo virtual os firewall com base num conjunto de regras bloqueiam pacotes com determinados endereços IPs que identificam computadores, ou determinadas portas de rede, ou determinados protocolos da camada de transporte, ou determinadas flags TCP (um protocolo de internet), ou determinadas portas das aplicações.
É possível pelo menos 2 tipos de firewalls de partículas físico-lógicos (FPF): com núcleo(FPF over n) e sem núcleo (FPF over out).
Os FPF over n bloqueiam/alteram partículas na membrana protectora com base nas ordens do núcleo ao receberem sinais do espectro, ou do som ou de qualquer outra anomalia. É normal que quando o sistema não esteja habituado a um ambiente onde esteja situado; tenha o mecanismo de defesa mais activo, ou perguntando ao user constantemente, ou fazendo bloqueios se estiver automático. Por norma fica automático e tem de aprender a adaptar-se. Será que seu modo de funcionamento pode ser inspirado no mecanismo de defesa de uma célula com alguns melhoramentos?
Os FPF over out bloqueiam/alteram partículas na membrana protectora sem ordens do núcleo. A única coisa que buscam do núcleo é energia, mas também podem aproveitar o que vem de fora. Por falar no caso dos FPF over n, também existem células sem núcleo.
Os FPF over n têm a vantagem de a actividade ser mais regulada do que os sem núcleo. Permitem economizar mais em termos de energia e possivel redução de poluição espacial (perdas vindas do firewall). Têm a desvantagem de em caso do ataque não ser detectado, não poder-se fazer nada. Os FPF over out têm a vantagem de conseguirem executar sempre defesa contra o atacante a partir da linha da membrana.
Técnicas de defesa da membrana podem ser aceleração de objectos, desaceleração de objectos, possessão de objectos, virar o objecto contra o atacante, ou usar a força excessiva do objecto atacante para o destruir. Por exemplo o excesso de velocidade causa atrito com o ar ou com a água. A desaceleração (sendo melhor para tentar enganar ou ganhar tempo de reacção) pode tornar o corpo balístico inútil. Um rocket é lançado e a ponta entra na zona da membrana, sendo de seguida possuída a ponta para o virar em direcção a quem enviou. Para os mísseis (mais difícil), vira-se pela possessão da ponta quando ele não dá por isso, descontrolando-o no ar (por exemplo fazer-os travar de repente numa rotação do seu vector deslocamento) e assim arrebenta.
Estas são defesas que usam possessão (implica movimento zero) e podem ser usadas tanto em FPF over n, ou FPF over out.
Qualquer FPF ao ser desligado tem de permitir absorção de energia. Mesmo ligado, o calor do ataque aumenta a velocidade das moléculas ou outras partículas, permitindo às partículas da membrana transformarem parte dessa energia cinética em energia potencial. Essa energia depois pode ter várias fins.
Esta história dos firewalls é engraçada e poderosa, mas pode haver o da invisibilidade à luz (referida na American Scientific, só quem sem estas coisas de programação) só para exemplificar que os firewalls não são só ataques a ataques. Eles são uma espécie tácticas de defesa física programadas e manipuláveis.
Ambas as FPF e firewalls dos computadores têm conjunto de regras, ambas têm de estar bem configuradas e ambas dependem da perícia do utilizador. Pode até haver mais semelhanças.

Lincença GPL

1 comentário:

  1. Altamente! Imaginem o que é crackar uma cena destas http://en.wikipedia.org/wiki/Force_field
    ainda leva um avanço.

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